Nuvens descem
O Sol ferve
O Mar goteja
Destas alturas
Tudo borbulha
Nenhuma luz está acesa
Rumar as estrelas é tarefa inútil
Coisa de bardos e bestas
Procuro a sombra funesta
Do que não presta
E de quem deseja
Quem dera o vinho fosse
A veia acridoce da moça ali quieta
Chegada dos sem porto
Partida dos sem meta...
Foi-se
Edson de Paula
"Chegada dos sem porto
ResponderExcluirpartida dos sem meta..."
Foi preciso desvirginar esse post. Nossa! Preciso de uma cachaça...
Claro, para cumprir com nossos objetivos malévolos.
ResponderExcluirQue bom, poesia nesse blog tão sério!
ResponderExcluirQue blog sério que nada! O blog é resenha. Seriedade mesmo é a gente bebendo!
ResponderExcluirE por que poesia não é uma coisa séria? Escrevi uns dois sonetos por aí e me deu muito mais trabalho que qualquer texto que eu fiz pro blog...
Ei! Talvez fosse esse "Foi-se"(ou essa foice) a melhor parte do poema, porém ele num é do texto não, é do iscrepe do inorgut. Chá pra lá, quer dizer, chá pra cá é bem mió.
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