Parte 1: Mozart Versus O homem da pintura rupestre
Avaliar as coisas de uma perspectiva histórica é sempre difícil – embora nós os historiadores objetem que útil e gratificante. Difícil, porque o passado é uma coisa que não está mais lá à mostra, e difícil também porque o passado não é igual ao presente, simplesmente.
Eu quero colocar a idéia de “artístico” (representação criativa do mundo) na esteira do tempo, fazer-lhe uma resumida crítica histórica. Bem, a “arte” muda no tempo, através das gerações e civilizações – até desembocar nalgum ponto onde não saberemos mais dizer se há ali cultura. Um ponto onde o humano deixa de ser humano. Para fins didáticos, vamos pôr as coisas em síntese numa escala cronológica: